sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Palestras sobre o dia da consciência negra

Olá leitores! Bom, hoje vou falar um pouco sobres as palestras de terça e quarta.

Na terça, o início da palestra se deu com o Hino Nacional, em um ritmo (que pareceia ser) de forró. Pelo que vi, nem todos prestaram atenção. O professor Rafael abriu o evento, que foi criado pela professora Tâmara. Segundo a criadora do evento, há muito tempo atrás, 90% do Brasil era negro. Ela ainda falou que "somos um país afrodescendente, nossa origem é tripla: indígenas, calcasianos e negros." A professora ainda disse que só existe uma raça, e que os negros e os brancos não são raças diferentes, e sim uma só. As diferenças existem em tudo e todos, principlamente nas pessoas.

O professor Álvaro (de história) disse que a verdadeira história dos africanos, da África e dos negros é desconhecida, pois essa história nem sempre é relembrada ou escrita. Segundo o professor Álvaro, a palavra "Zumbi" significa "alma imortal", ou "rei que não morre". Esse Zumbi era considerado um bandido, e agora é um heroi. Foi isso o que o professor disse. Quem conta a história é quem vence: os perdedores perdem o direito de falar. Mas então, porque o dia 20 de novembro de 1695 é lembrado? Segundo o professor, esse dia é lembrado porque foi uma vitória dos brancos. Foi o dia em que Zumbi foi morto, e nesse mesmo dia, os brancos pegaram a cabeça dele e a mostraram em vários engenhos e povoados, para mostrar que o "rei que nunca morre" morreu.

O povo negro não tinha cidadania, pois a lei áurea só permitiu que os negros fossem livres, então eles tinham a liberdade, mas não tinham cidadania, direitos, emprego e saúde.

O Quilombo dos Palmares é um conjunto de várias comunidades agrícolas. Existiam Quilombos em vários lugares. A Serra da Barriga é a capital do Quilombo, pois lá vivam os líderes negros. E vocês se enganam se pensam que os Quilombos foram dominados somente por homens, porque já foi governado por mulheres.

Na quarta, Sarah de Oliveira, uma aluna de dança na UFAL, falou sobre como sofria bullying, pois falavam mal do cabelo dela. Ela faz street dance, que ainda é muito criminalizada, pois as pessoas preconceituosas falam que é dança de bandido.

A professora e diretora do museu Théo Brandão, Nadir Nóbrega, falou que as pessoas escolhiam onde os negros deveriam se encaixar, e com isso ela quis dizer que algumas pessoas acham que os negros devem se submeter às ordens dos brancos. Ela é pós-doutora em dança pela UFBA, e é professora de dança aqui em maceió. Ela apresentou um filme aos alunos, falando sobre a cultura negra e os projetos que fizeram para falar sobre isso.

Depois, uma cantora e ex-aluna do IFAL de Satuba cantou músicas muito boas sobre as mulheres negras, e sobre a cultura negra. Além disso, ela cantou uma música bem legal sobre samba, e isso fez com que todos se animassem muito. Alguns alunos até subiram no palco para cantar, e ganharam livros como prêmio. Bom, eu gostei muito dela, e espero que ano que vem ela apareça no IFAL de novo.

Essas palestras foram muito boas, e tudo isso só aconteceu por causa da professora Tâmara, que criou esse evento. Obrigado Professora!

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